Sabe aquela avalanche de sentimentos, expectativas, mudanças e incertezas que acompanham a jornada da primeira gravidez? Então, ela não necessariamente muda quando as mamães experientes decidem ter um segundo filho.
É claro que os aprendizados valiosos ajudam a tornar o processo mais tranquilo na segunda vez, mas uma onda de novas preocupações entra em cena e faz com que as mamães e papais questionem qual realmente é o momento certo para adicionar outro membro à família.
Para saber o momento certo de ter um segundo filho, já adiantamentos que não há uma receita pronta. Afinal, cada mamãe vive uma realidade única e individual, ninguém melhor do que você para saber o momento certo.
Porém, para facilitar a sua tomada de decisão, nós, do Blog da Brandili, preparamos 7 pontos a se considerar. Se você tem o sonho de aumentar a família e proporcionar o tão lindo amor de irmão ao seu pequeno ou pequena, acompanhe a leitura!
Conteúdo
1. O estado físico e emocional da mulher
Após uma gestação e um parto intenso, o corpo da mulher requer um bom tempo de recuperação. De acordo com os médicos, esse tempo dura cerca de 18 meses, o que significa que a diferença de idade entre irmãos deveria ser de, no mínimo, dois anos.
No entanto, a integridade física da mulher não deve ser a única a ser considerada. As mudanças drásticas que a chegada de um bebê provocam e as alterações hormonais que se seguem são bem difíceis de lidar, em alguns casos resultando até numa depressão pós-parto.
Por isso, é importante que as mamães priorizem a sua saúde mental acima da decisão de ter um segundo filho. Se você ainda não se sente preparada ou acredita que ainda não se recuperou completamente da primeira gravidez, saiba que tem todo o direito de focar no seu tão valioso estado emocional antes de passar por mais uma jornada gestacional intensa.
2. A segunda gravidez é muito diferente
Assim como todo filho é diferente, cada gestação também é única. Se você andava para todo lugar com um balde na primeira gravidez e na segunda já não sente nenhum sintoma de enjoo, está tudo dentro do normal.
Por um lado isso pode aliviar os receios das mamães que passaram por uma gestação difícil e não querem repetir a mesma experiência, mas por outro precisamos lembrar que, agora, o seu tempo e atenção são divididos com o primeiro filho.
Ou seja, mantenha a sua mente aberta para a possibilidade de uma segunda gravidez completamente diferente da primeira e não se esqueça de encontrar formas de possibilitar o seu autocuidado mesmo com um pequeno ou pequena já correndo pela casa. Quem sabe o papai não tira uma licença paternidade?
3. Os gastos são relativamente menores
Entre os mais marcantes sentimento que retratam a vida com irmãos, dividir roupas com certeza é um dos principais. Na adolescência isso causa algumas intrigas, porém, na infância é só vantagem para o bolso da mamãe e do papai.
É claro que todo filho vai gerar vários gastos que exigem uma boa e antecipada preparação financeira, só que, comparando o segundo com o primeiro, o segundo tende a ser mais econômico.
Você vai ver que, de ano para ano, a lista de o que levar para a maternidade não muda muito, então pode aproveitar todos os bodies RN, meias e bolsa maternidade.
Ah, e mesmo se tiver que comprar uma parte do enxoval novamente, a sua experiência te ensinou o que realmente funciona, então, as chances de gastar com coisas de utilidade duvidosa são bem menores.
4. O desafio de preparar o filho mais velho
Com a realização de que vai perder um pouco da atenção do papai, vai compartilhar o amor da mamãe e ainda vai ter que dividir sua casinha com outro bebê, é compreensível que o primogênito tenha uma reação negativa a princípio.
Os mais crescidinhos e adolescentes lidam melhor, já as crianças que estão no período de saltos de desenvolvimento podem ter mais dificuldade.
Esse momento é marcado por um aumento na carência, irritabilidade e outros efeitos complicadinhos, então uma das grandes considerações a serem feitas envolve o desafio de acostumar o filho mais velho com a novidade.
Isso pode ser feito com muitas falas de reafirmação do amor pela criança, filmes sobre a linda relação entre irmãos ou até um acompanhamento com uma psicóloga infantil, em casos mais agravados. De toda forma, os pais que querem ter um segundo filho precisam se preparar para amenizar possíveis casos de ciúmes e inveja.
5. O amor só é multiplicado
Como a maternidade é uma experiência única e praticamente indescritível, não é incomum que as mamães tenham um pequeno receio de acabar não amando tanto o segundo filho quanto amam o primeiro.
Fica tranquila, pois essa não passa de uma das preocupações irrealistas que passam pela nossa cabeça em momentos muito decisivos. Na prática, o amor de mãe não é dividido, e sim multiplicado!
O mesmo vale para o irmão mais velho: ele logo perceberá que o novo bebê não oferece uma competição, e sim uma chance de desenvolver uma amizade inspiradora.
O sentimento de êxtase geral não muda nada com o segundo bebê, então essa é umas das considerações que não precisa afetar a sua decisão de ter ou não o segundo filho.
6. A mudança da rotina
Muitas mamães já pensaram que, como a casa já está acostumada com a presença de um bebê, o segundo filho não mudará tanto assim a rotina.
Na prática, isso não é 100% verdade: além de ter que aprender como manejar duas crianças em faixas etárias diferentes, a mãe e o pai ainda tem que fazê-lo tentando não alterar a planilha de rotina do irmão mais velho drasticamente, pois isso pode causar mais ciúmes.
Basicamente, algumas coisas da rotina podem sim ser mais fáceis no segundo filho, mas a vida ainda vai mudar bastante e, por isso, é preciso analisar se a família realmente está pronta para fazer as adaptações que serão necessárias no dia a dia.
7. Não existe um momento ideal
Por último, gostaríamos de finalizar o post abordando uma consideração essencial a ser feita: não existe um momento ideal para ter o segundo filho!
Há diversas teorias sobre e os tópicos anteriores realmente ajudam a entender se a família está preparada para isso, mas, no final das contas, o momento ideal é quando vocês sentirem que é certo.
Isso pode envolver a organização financeira do casal, as oportunidades de acordo com a sua realidade, a idade dos pais ou do primogênito e assim por diante: não existe uma só regra que pode definir a chegada tão preciosa do segundo filho.
Gostou da leitura? Esperamos ter te ajudado nessa etapa tão importante da maternidade!
Se quiser continuar acompanhando os nossos conteúdos sobre o assunto, que tal conferir a nossa lista com 5 livros sobre a chegada de um irmãozinho?
Aproveite e até a próxima! 🙂